Afinal, Perinatal, o que querem as mulheres?

Duas semanas atrás, uma amiga muito querida (grávida de sete meses) e seu marido (que carinhosamente apelidei de “superdaddy”)  fizeram uma visita guiada pela mais moderna e brilhante maternidade privada do Rio. Ao contrário do que você imaginaria em se tratando de tão requisitada instituição, saíram de lá com uma péssima impressão.

“Senti como se qualquer coisa fosse mais importante (a decoração do quarto, as visitas, as fotos, blá blá blá) do que o motivo para se estar ali: parir. Não conseguimos conhecer a sala de parto, mas fomos apresentados a uma hospedagem como se estivéssemos procurando um hotel!”, desabafou minha amiga. Superdaddy teve a nítida sensação de que, para conseguirem o parto e o nascimento que desejam – natural, humanizado, respeitoso -, precisarão lutar por isso com unhas e dentes. (Ele está certíssimo, infelizmente)

A tal “sala de parto humanizada” da Perinatal da Barra. Hmm.

A julgar pela visita deles, as mulheres que buscam os serviços da Perinatal (e de outras maternidades privadas) querem mesmo manicure, escova, maquiagem, luzes, câmera e ação! Apesar das campanhas do Ministério da Saúde, das indicações da OMS e da preferência expressa por várias mulheres (famosas e plebeias), as maternidades parecem achar que o que importa para nós são as futilidades e os adornos, e não a experiência de dar a luz aos nossos bebês.

Mas será que é isso mesmo? Será que nós mulheres, no momento mais transformador de nossas vidas, queremos só perfumaria, frufrus e falsas promessas de “humanização”?

Eu acredito que não. Acredito que queremos o melhor para nossos filhos. Infelizmente, nem todas nós sabemos o que isso significa. E é aí que as maternidades particulares nos deixam na mão. Porque, na condição de instituições de saúde (e não casas de show, hotéis ou fábricas de bebês), as maternidades deveriam nos direcionar para as melhores práticas em saúde e não para supérfluos que nada têm a ver com a saúde do par mãe-bebê.

No entanto, baseado em relatos de conhecidos (“Me senti em um hotel, em um fast food de bebês!” disse outra amiga) e da maioria dos famosos (como o caso recente da celebridade que “tentou”, mas acabou caindo na cesárea nesse mesmo hospital), o interesse das maternidades não é nas melhores práticas. O modelo de negócios é mais parecido com a fábrica de pães mesmo. Disfarçada de hotel 5 estrelas, claro.

É uma simples questão de grana (lógico! poderia ser de outra coisa? saúde, ética, medicina baseada em evidências – não, esses “detalhes” não entram na conta das maternidades privadas brasileiras). Será que estou sendo cínica ou irônica demais?

Vou provar que não. Primeiro, os números:  os hospitais e maternidades privados têm taxas de cesáreas que beiram ou até superam os 90%. Grande parte dessas cirurgias são agendadas (ou seja, feitas fora do trabalho de parto) – para conveniência da equipe médica e também da instituição, que pode encaixar todas as pacientes na sua “linha de produção padrão” (e, de quebra, possivelmente lucrar com os dias que o bebê tirado prematuramente ficará na UTI neonatal). As experiências de pessoas aguardando a chegada do bebê no berçário me lembram muito a espera de uma pizza num restaurante (“já saíram dois bebês, será que o próximo é o fulaninho?”). Em contrapartida, a paciente de parto normal é duplamente “ruim” para os negócios; ela não só ocupa a sala de parto por mais tempo, como também fica internada por menos tempo. Claro que isso seria facilmente resolvido com salas de PPP (pré-parto, parto e puerpério), mas isso é outra história!

Agora vamos às evidências menos tangíveis. O site da Perinatal tem uma ficha de pré-internação para agilizar o processo para as futuras famílias. Mas – saca só –  a ficha só tem duas opções: “cirurgia de emergência” e “cirurgia eletiva”(cadê o parto normal? oops! #fail).

As maternidades paulistas são ainda mais descaradas. A Pró Matre (89,5% de cesáreas em 2009) diz no site que é “pioneira no conceito de atendimento humanizado” e depois, no parágrafo seguinte, ao descrever sua sala cirúrgica estilo aquário (fazendo do nascimento um espetáculo para ser mostrado e não vivido), deixa escapar que “o visor plasmático permanece opaco durante a cirurgia” (ué, e o parto? pra onde foi? ih,  sumiu!). A campeã em cesarianas na capital paulista, a maternidade Santa Joana (93% em 2009), se promove como “uma das melhores maternidades de todo o país” e diz para as futuras clientes que “toda a atenção está voltada para a sua satisfação, a sua segurança e o seu bem estar”. Hm… se a preocupação fosse a satisfação (70% das mulheres desejam o PN), a segurança (ele é 4 vezes mais seguro que a cesárea) ou o bem estar (apresenta menor índice de depressão pós-parto, maior vínculo mãe-bebê pós-parto e maior sucesso na amamentação), não teriam só 7% de partos normais, né não?

E isso é só o parto – não vou nem entrar no atendimento ao recém-nascido! A minha querida amiga teve que “corrigir” o funcionário da Perinatal por mais de três vezes quando ele lhe apresentou o berçário dizendo que era lá que seu bebê ficaria. Ela falou em alojamento conjunto – prática recomendada por praticamente todos os órgãos de saúde (Ministério da Saúde, OMS, AAP) – e ele a fitou como se fosse uma alienígena. Sobre a mesma maternidade, ouvi de uma enfermeira obstétrica: “tivemos dois casos recentes […] em que o pediatra deu alta (sem observação, direto pro quarto) e foi embora. E o berçário sequestrou mesmo assim.” Cadê o respeito? Cadê as melhores práticas? Cadê a humanização?

Parece que as maternidades privadas estão pouco se lixando para isso. Contanto que o dinheiro continue entrando, que os médicos “bonzinhos”  sigam fazendo suas cirurgias, e os leitos permaneçam cheios (até mesmo os da UTI neonatal), para eles está ótimo! [e ai de você que pensa que a São José aqui no Rio é melhor – esta consegue ser ainda menos comprometida com os desejos das parturientes, já que não aceita a entrada de doulas e nem tem sala humanizada]

Portanto, acho que a pergunta do início não faz muito sentido. Ela precisa ser invertida: Afinal, mulheres, o que nós queremos  das maternidades em que teremos nossos filhos?

Sala de parto de uma maternidade na Alemanha

Escova e maquiagem? Quarto decorado? Berçário-aquário (com plateia, luzes e câmeras)?

Ou será que temos a coragem de querer e de exigir MAIS do que isso – para o bem de nossos filhos e de nós mesmas?

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41 Comentários

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41 Respostas para “Afinal, Perinatal, o que querem as mulheres?

  1. Sou fã do seu entusiasmo pela causa do parto humanizado e afins. Mais da sua argumentação apaixonada do que pela causa em si. Mas se vc descobrir de fato “o que querem as mulheres”, não deixe de informar o resto do mundo também…

  2. Nossa…é ridículo ver algumas “gafes” dessas…Tem um hospital aqui na minha cidade que recebeu o título de hospital amigo da criança, mas faz o que com isso? NADA ! Tem a barra pra ajudar a mulher no agachamento e vc acha que é usada? NÃO ! Ngm nem sabe pra que que serve…Fico possessa !

  3. Querida Clarissa,
    Compartilhado! Faltou dizer a “operação tartaruga” que fazem as maternidades (pelo menos a São Luiz aqui em São Paulo) quando você chega em trabalho de parto. Eles fazem corpo mole parecendo que vc está atrapalhando o trabalho deles! É surreal! A impressão que se tem é que “trabalho de parto” é uma novidade ENORME!! Passei por isso nos meus dois partos. E, ainda por cima, se você chega acompanhada de uma doula, a situação fica ainda mais crítica! um beijo, Luciana

  4. Geovana

    Aqui em João Pessoa a coisa não é muito diferente…não sei como estão os índices, vou até pesquisar, mas eu parecia uma ET que iria “contar com a sorte” (palavras deles) para poder ficar “hospedada” lá. A pessoa que nos mostrou a maternidade também mostrou como se fosse um hotel, mostrou o berçario dizendo que “ali eles deixavam os bebês limpinhos e cheirosinhos para receber as visitar”. Absurdo, hein? Excelente post!

  5. Depois ainda tem gente que acha que pode criticar aquela mulher que cansada de tudo isso resolve bancar, no peito, no bolso e na raça, um parto domiciliar. Eu pari minha filha no Santa Joana, em São Paulo, e virei praticamente uma celebridade. Todas as enfermeiras passavam na sala de parto para ver a mãe que ‘estava tentando parto normal…”….grrrrr… que ódio!!!! Fora aquelas que ficavam o tempo todo perguntando: “Não vai querer anestesia, mãezinha? Não vai fazer episio, Dr?”

  6. alex

    Acho que a sua amiga tem que se preocupar com o parto. Deixa o “superdaddy” brigar com o hospital. Pelo menos assim eles dividem um pouco o trabalho no dia…rs
    Você está de parabéns, argumentação muito bem elaborada num tema que não devia ter polêmica alguma….mas tem, e muita! Não somos civilizados e não sabemos colocar nossos bebês no mundo. Os relatos que já ouvi sobre o tratamento dispensado às gestantes na rede pública são pra ser ouvidos com o delegado ao lado. Feia a coisa. Mais isso fica pro próximo post…

  7. Tatiana MN

    Adorei Clarissa, você expõe muito bem aquilo que queremos falar para todas as mulheres… agora, quando tenho uma amiga grávida e cheia de dúvidas, falo, `vai lá ler o blog da Clarissa`, rs! Resolvido!
    Clarissa, estou aqui também para informar – se é que já não sabem – que nos dias 16 e 17 de junho vai ter uma marcha a favor do parto domiciliar em SP, RJ e outras cidades. Tive os meus no hospital, mas na verdade é uma acão a favor do direito de escolha das mulheres. Tem muita gente se mobilizando e isso surgiu em repudio ao CREMERJ que denunciou o Dr. Jorge Kuhn por ser a favor do protagonismo da mulher na reportagem do fantástico exibido no último domingo.
    Vou colar abaixo a carta da obstetriz Ana Cris Duarte que respondeu muito bem ao CREMERJ, veja se quer publicar ou não no seu blog, enfim, para sua informacão caso ainda não tenha lido. beijos
    NOTA DE REPÚDIO AO CREMERJ:

    O CREMERJ – Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro, decidiu denunciar no conselho de São Paulo um médico paulistano por defender o direito das mulheres darem à luz onde quiserem. Não bastasse o ridículo da situação, de denunciar um médico por defender suas ideias, a questão em si é uma afronta a qualquer mulher, independente de suas escolhas.

    O Conselho de Medicina não pode gerir a decisão das mulheres, por qualquer meio que seja. Ao perseguir um defensor dos direitos das mulheres, o CRM tenta tolher a nossa liberdade. O CRM não está preocupado com o médico, mas sim com o que as mulheres possam fazer com seus próprios corpos. Curiosamente o mesmo Conselho não emite uma única linha de repúdio às crescentes taxas de cesariana praticadas sem necessidade e muitas vezes sob falsidade de diagnóstico.

    Todos os dias, no Rio de Janeiro, para cara mulher que tem um parto domiciliar planejado, cerca de quinhentas outras estão passando por cesarianas desnecessárias e pré-agendadas, com riscos elevados para mães e bebês, por total conveniência dos médicos representados por esse mesmo conselho. Outras quinhentas estão passando por partos altamente medicalizados, dolorosos, violentos, isoladas, sem direito a acompanhante. O CREMERJ não emite uma única linha de condenação pública a essas práticas abjetas, enquanto se dá ao trabalho de atravessar 500 km para perseguir o médico que diz que as mulheres têm o direito de escolher o local do parto.
    O mesmo Conselho perseguiu e cassou o título de um médico local que defendia as Casas de Parto. A pena de cassação foi substituída no Conselho Federal por uma censura pública, mas a postura do Conselho é clara: quem manda nas mulheres somos nós, e o médico que tentar advogar o contrário, será perseguido dentro e fora do estado.

    Não estamos mais falando do médico do Rio de Janeiro ou do médico de São Paulo. Agora estamos falando das mulheres, de nossos direitos, dos nossos corpos e de quem toma as decisões. O parto é uma decisão das mulheres! Não nos empurrem suas cesarianas convenientes. Não tentem definir onde e como usamos o nosso corpo.
    Que o CREMERJ venha a se preocupar com as mentiras que são ditas entre quatro paredes nos consultórios médicos, para convencer as mulheres a serem operadas. Que o CREMERJ venha a se preocupar com as mortes e doenças maternas e neonatais que ocorrem todos os anos graças a essa epidemia imoral de partos violentos, episiotomias mutiladoras e cesarianas desnecessárias e mentirosas.

    Do meu corpo, cuido eu. Não pedi o seu Conselho.
    Ana Cristina Duarte

  8. Tatiana MN

    Clarissa, me desculpe pelo comentario enorme. Postei para seu conhecimento, pode apagar, sem problemas. bjos

  9. Eu tive minha segunda filha na perinatal, fiz esse tour. Realmente, a enfase é no quarto 5 estrela do quinto andar. Mas como eu já tinha tido meu primeiro filho em outro hospital, fiz perguntas e consegui as informacoes de que precisava. E sim, foi parto normal.
    Estou fazendo meu terceiro pre-natal na perinatal e, embora seja realmente uma linha de producao, uma parcela da culpa disso é das parturientes. É uma linha de producao porque num sábado as cesárias sao agendadas das 7 da manha as 10 da noite, e em uma hora que fiquei ali esperando (porque cheguei muito cedo), nasceram 3 criancas, e haviam diversas maes super barrigudas, carregadas de malas e felizes, esperando suas cesarias (nenhum ali estava em trabalho de parto).
    Mas a culpa ;e das mulheres tambem porque é dificil encontrar parturientes que chegem na primeira consulta e digam: eu vou ter um parto normal. E insistem nisso ao longo das consultas. Pra mim, medico que desconversa sobre o parto nao merece a minha atencao – mudo de medico. E fazendo meu trabalho de formiguinha, abandonando um medico ali e outro aqui, consegui ter dois partos normais, e estou a caminho do terceiro, porque a medica que está me acompanhando entendeu a minha decisao de parir. Nao precisa parir em casa pra ter um parto normal. Basta conversar com o medico, e se ele nao atende a sua demanda, troca de medico!
    Em tempo: servico de manicure da perinatal é pessimo, eu faço minhas unhas melhor!
    Gostei muito do seu texto, vou voltar aqui mais vezes!

    • manoela

      gostei muito do seu texto se puder indicar um medico que seja a favor do parto normal por favor me passe, pois já passei por 7 de ate agora nada! estou ficando preocupada e quero manter a minha decisao de parto normal

      • Bem vinda ao blog, Manoela! Vc é do Rio? Se for, recomendo ir a um encontro do Ishtar, grupo de apoio ao parto normal. Atualmente tem encontros em Copacabana, na Tijuca e em Niterói. Entre em contato via ishtar.rio@gmail.com. Boa sorte e força aí: não deixe ninguém roubar o seu parto! E conte com meu apoio virtual. Beijo, Clarissa

      • Reforço o convite da Clarrisa. Já num Ishtar do Rio!! Lá vc vai conhecer outras mães com o mesmo desejo que você e vai poder ver as fichas de mães que já tiveram seus bebês com os desfechos e por ali vc vai ver quem realmente faz PN… Domingo dia das mães agora tem Ishtar em Niteroi, dia 18 na Tijuca e 19 em Copa!!! =)

    • Ana Luiza

      Olá, qual sua medica aqui no rio?
      Obrigada
      Ana

      • Ana Luiza, se vc estiver buscando uma equipe para um parto normal humanizado, minha sugestão é que frequente um grupo de apoio ao parto. Aqui no Rio tem o Ishtar (Copacabana, Tijuca, Niteroi, Baixada e Jacarepaguá) e o Maternidade Suave (Barra). Os encontros são gratuitos, abertos e acontecem nos fins de semana. Boa sorte! Abraço, Clarissa

  10. Ops… Clarissa, tenho que dizer que meu parto normal aconteceu na… Perinatal! Rs Foram cinco horas de trabalho com uma equipe maravilhosa e a sala de parto me pareceu boa o suficiente. Não tenho nadinha a reclamar. E olha que eu tinha tudo para cair numa cesariana de emergência, porque tive pré eclampsia. Mas tudo correu bem e é claro que nos dias seguintes me perguntaram se eu queria fazer escova no cabelo e maquiagem (rs), mas acho que isso é o de menos, sinceramente. Enfim, caí nos 10% das estatísticas… Bjs e saudades!

    • Carla, que bom ver você por aqui! Desculpe a demora em responder. Eu acho que a Perinatal continua sendo a melhor maternidade privada do Rio (mil vezes melhor para quem busca um parto normal do que a São José, por exemplo), mas gostaria que eles treinassem melhor seus funcionários para que algumas práticas humanizadas (como o alojamento conjunto, por exemplo) fossem o padrão (e não o contrário). Me incomoda a noção de vender serviços supérfluos e esquecer do básico. Mas é bom saber que você gostou da experiência e, especialmente, que driblou as estatísticas :) – mas isso é mérito seu e da equipe que você escolheu, e não do hospital em si. Bjo, querida.

    • Angela Medaber

      Carla, quem foi a equipe?? Qual o nome da GO que te atendeu? Poderia passar o contato? Bjos

  11. Ingrid

    Li a postagem e de cara me identifiquei. Fiz o curso para gestantes na Perinatal esse fim de semana. E saí de lá muito desanimada. Falei exatamente para meu companheiro: “Meu bem, isso aqui é uma fábrica de bebês.”.

    As mulheres e a própria maternidade querem fazer do parto um show. Filmar, tirar foto, o que comprar, maquiagem, tudo é mais importante que o parto! Inclusive uma das enfermeiras que ministrou o curso foi logo dizendo: “Que bom que eu escolhi fazer uma cesária.”.

    Também não consegui visitar o quarto para parto “humanizado”, mas entendi que o quarto não tem nada de mais, a não ser uma cama que você pode ficar de cocoras.

    Sem contar que há um risco grande de chegar lá, ter o parto e não ter quarto pra ficar, porque pode reservar quarto para fazer cesarianas.
    Nem vou falar que odiei ser chamada de mãezinha durante todo o curso por uma das enfermeiras e do comentário dela sobre estragar o parque de diversão dos maridos (MINHA VAGINA)!!!

    Saí de lá com a impressão: ou vc tem uma boa equipe e vai segura da sua escolha ou vai cair num cesária desnecessária com certeza!!!

    • caraca, agora choquei de vez – e olha que já ouvi muita barbaridade, mas essa da enfermeira é de lascar. ABSURDO!
      Estou tão horrorizada que esqueci de te cumprimentar – Bem vinda, Ingrid! Obrigada pelo comentário muito esclarecedor.
      Você conhece o Ishtar, um grupo de apoio ao parto normal? Seria ótimo que vc fosse a uma das reuniões – cheio de mulher que pariu, mesmo nesses ambiente hostis ;-)
      Bjo grande!

  12. Flavia

    Eu vou ter o meu segundo filho, tenho plano de saude mas ele não cobre a perinatal nem a são josé, gostaria de saber se vcs saberiam me disser qual e a melhor a clinica santa barbara ou o hospital do amparo feminino, sou aqui do rio de janeiro.
    Obrigada,
    Bjos
    Flavia

    • Oi, Flavia, obrigada pela visita. Infelizmente, não sei muito sobre o Amparo ou sobre a clínica Santa Barbara. Você está em busca de um parto normal? Se é isso que você deseja, eu recomendo que você venha a um encontro do grupo de apoio ao parto normal Ishtar, para trocar experiências com outras grávidas e mães. Os encontros acontecem quinzenalmente aos domingos. Visite o site para saber mais (http://ishtar-rio.blogspot.com.br/). Espero te ver por lá :) Beijo, Clarissa

  13. Patrícia

    Até q essa parte num me preocupa muito…
    Contanto q eu seja respeitada no processo do parto, observadas as necessidades e amparos médicos tanto a mim qto a meu filho, já me basta!
    Até pq esse momento é tão breve, q não chega a influenciar em nada na nossa vida c o filho…
    O importante, pra mim, é q tenham profissionais aptos p agir em caso d necessidade.

  14. Patricia Nazreno

    ola queridas, estou gravida de 8 meses e ainda nao sei onde terei meu filho, quero muito fazer parto normal, minha filha de 11 anos nasceu de parto normal. Acho q ê muito melhor pra mae e para o bebe. Tenho muito medo de fazer cesaria e acredito q ê um procedimento cirurgico q so deve ser feito quando realmente exista necessidade. Maes vcs nao devem desistir do q ê melhor para vcs e seus filhos. A enfermeira q falou q o parto normal estraga o “parque de diversao do marido” ê no minimo uma estupida. Sou 100 % a favor do parto normal, éxperiencia propria. Bjos

    • Patricia, você é do Rio? Aqui no Rio a maternidade mais preparada para partos normais é a Maternidade Maria Amélia, no Centro. Ela é pública, novinha em folha, e conta com uma equipe embasada, além de bons recursos, para providenciar uma experiência de parto muito melhor do que a média. Se você optar pela rede privada, a Perinatal, apesar de suas limitações, continua sendo mais aberta ao parto normal do que as outras maternidades cariocas – mas tudo vai depender da equipe que te acompanha (obstetra, pediatra, anestesista etc.). Uma doula também é muito bem vinda em ambos os casos (maternidade pública ou privada). Boa sorte, viu? Um beijo, Clarissa.

      • Ola Clarissa, tudo bem?
        Por favor, queria muito que vc me tirasse umas pequenas dúvidas urgentes.rs estou com 40 semanas e desde o início quero parto normal. Mas estava me programando para parir na maternidade escola, pois estou fazendo acompanhamento pela rede pública. A questão e: Pesquisei a pouco tempo e parece q a mat esc costuma preferir fazer cesareas por conta de ensinar aos alunos, e nos, somos cobaias… Medo. Dai me indicaram a Mat maria amelia por lá ter baixo índice de césarea. PERGUNTAS: Vc já esteve lá? O quarto eh compartilhado com outras maes? O bebê fica conosco no quarto? O pai pode ficar/dormir? Tem quarto pra parto humanizado de verdade?? Caramba, dependendo dessas coisas vou correr pra lá.. Não quero episio! Quero parir normalmente.. Enfim, desculpe o textao, mas estou meio perdida e procurando ajuda mesmo! Muito obrigada! :)

      • Isabela,
        desculpa a demora – espero que você ainda não tenha parido… A Maternidade Escola não é uma boa opção para quem busca um parto respeitoso. Os relatos que tenho de lá são tenebrosos e como é uma maternidade escola, eles pensam mais na conveniência dos alunos (residentes) do que nas parturientes. A Maternidade Maria Amélia, por outro lado, é nova, prega conceitos da humanização e tem demonstrado excelentes resultados (baixo índice de episiotomia, de cesáreas), além de alguns belos relatos. Eles aceitam doula e cumprem a lei do acompanhante. Eu não fui lá visitar, mas vi fotos, e me pareceu bem aconchegante, novinho e com recursos bacanas. Acho a Maternidade Maria Amélia uma excelente opção – mesmo para quem tem plano de saúde. Só espero que você tenha tido tempo de ler isso antes de dar à luz :) Boa sorte e boa hora! Abraço, Clarissa

  15. Eu fiz a visita à perinatal da Barra na primeira gravidez e consegui sim conhecer a sala de parto Natural e o centro cirúrgico. Fui levada lá, e inclusive a enfermeira chefe “me pegou” como cobaia para ensinar a usar a cadeira quando fosse a hora H. E na hora H, apesar de ter agendado com a GO, eu estava em trabalho de parto e fui para a sala de parto Natural. Eu autorizei a ocitocina para agilizar o PN, mas com 6cm de dilatação a pequena teve braquicardia (já vinha apresentando na semana anterior), e tivemos que partir para a cesárea. A filhota só ficou no berçário no tempo em que eu estava me recuperando da anestesia e por 4h no período noturno, mas por opção minha. No resto do tempo, ela ficou comigo, em alojamento conjunto, e tomou banho comigo no quarto e etc. Ok, a grande maioria quer a escova no cabelo, mas se procurar e pedir consegue sim ter o que se deseja por lá.

  16. msa

    Bom dia, estou pensando em ter o meu segundo filho no ano que vem.
    O meu primeiro nasceu lá na França, de parto normal.
    Eu estou horrorizada com as historias que estou lendo, como com as das minhas amigas.
    Tanto que eu não sei se eu vou querer ter o meu filho aqui, (mas seria extremamente complicado ir para França para parir…) nunca na minha vida imaginei que um pais poderia ser tão “corrupto”, como e possível fazer tanto passar o dinheiro antes do bem estar da mãe e da criança! Isso me da nojo…
    Pior e que a maioria das mulheres no final estão bem feliz que seja assim, porque querem um quarto “bonitinho” e não querem “estragar” a vagina etc…
    Também são as mesmas mulheres que fazem crianças para as deixar sendo criadas pelas babas, mesmo que não trabalham…
    Enfim parabéns ao Brasil por ser um dos países com os partos menos humanizados…

    Obrigada por este artigo, foi difícil achar na internet qualquer coisa sobre o assunto…

  17. Marcela rezende

    Concordo plenamente com quase tudo, mas terei q deixar meu relato positivo qto a perinatal latanjeiras
    La tem sim uma sala de parto humanizado, tive meu trabalho de parto eu e meu marido, com poucas intromissoes, foi tudo como eu queria, silencio, e tranquilidade, so nao tinha banehira q teria sido maravilhoso! Mas foi tudo tao rapido!
    Meu bebe so saiu de pertode mim com meu marido e a pediatra humanizada pra vestir, foi pra mim no quarto pouco mais de meia hora depois, ja tinha mamado com o cordao na sala de parto!
    Banho so tomou em casa, veio pro quarto todo sujinho do jeito q eu pedi!
    Foi tudo perfeito qto a pediatra e a perinatal!
    Espero q mais mulheres tenham a minha sorte!

  18. Suzana

    pelo amor de Deus gente!
    Parto humanizado é passar horas em agonia e sentindo dor prá parir um filho!

    O que é isso? Sou a favor do parto sem dor!
    Ninguém precisa entrar em sofrimento, um parto rápido e sem dor é o melhor caso! Vc não será a mãezona do ano se ficar sofrendo 24h para ter um bb! Isso é bobagem!
    Fica parecendo que é uma disputa para ver quem é a melhor mãe do mundo! Quanto mais sentir dor, mais mãe vc será? Mãe é quem ajuda o filho a ser uma boa pessoa, a não fazer mal para o próximo ou para um animal indefeso, é quem ajuda no desenvolvimento de um bom caráter e não àquela que fica horas na sala de parto ” arreganhada” sentindo dores horríveis e correndo o risco do bb nascer depois da hora e ter sequelas neurológicas!

    Querem aparecer? Pendura uma melancia no pescoço e vai prá sala de parto!

    • Suzana, parto humanizado não é passar horas sentindo dor. A proposta do parto humanizado é respeitar o desejo da família, o protagonismo da mulher no parto e seguir a medicina baseada em evidências (ou seja, recomendações com base em diretrizes feitas com base em pesquisas e não em “mitos” ou “achismos”). Quem não compartilha dessa visão nem tenta compreendê-la, acha que as mulheres que optam pelo parto mais natural possível o fazem para demonstrar algum tipo de superioridade ou como atestado de um grau superior de maternidade. Isso é falso. Geralmente, quem faz a opção pelo parto humanizado acredita que está fazendo o melhor pelo filho (o que é corroborado pelas evidências – pois nascimentos sem intervenções em casos de partos descomplicados resultam em benefícios para o bebê). Além do mais, para quem opta por esse tipo de parto, parir não representa essa seção de tortura que você relatou, e sim um rito de passagem em que a dor faz parte, mas onde também entram a superação, o prazer e a transcendência. Espero que, com essa resposta, você consiga ver as pessoas que optam pelo parto humanizado com mais compaixão. Abraço, Clarissa.
      P.S. esses riscos de “passar da hora” e de “ter sequelas neurológicas” são ínfimos. Na verdade, é muito mais arriscado tirar um bebê antes da hora (porque “a hora certa”, afinal, é a hora em que o bebê de fato nasce), como você pode ver pelas UTIs neonatais cheias de nenéns prematuros. E quanto às sequelas, outro exagero. Somente 10% dos casos de paralisia são relacionados ao momento do parto; aliás, o aumento das cesarianas eletivas não reduziu o índice de paralisia cerebral na população.

    • Denise

      Concordo com vc Suzana,ainda não tive filhos mas vi minha irmã sofrendo para ter o 3 filhos,trocou de hospital as três vezes e foi a mesma coisa.Agora em janeiro foi a vez da minha cunhada,a coitada sofreu horas ,deixaram ela lá pra ter parto normal,meu irmão ficou com ela o tempo todo pq lá é maternidade com o tal do parto humanizado,quando faltava 2 horas pra troca do plantão,a médica disse pra enfermeira:”vamos fazer cesária pq o outro médico disse que já tinha muita gente pra ele atender de noite.”Ou seja a emergência estava cheia de mulheres para dar a luz e a minha cunhada era responsabilidade da doutora da parte da manhã.Deu entrada as 4 da madrugada e deu a luz as 18;50.Minha irmã mais nova preferiu cesária no hospital particular com todo conforto,entrou linda com a bolsinha do lado e foi muito bem atendida,meu sobrinho tem 5 anos e lindo,perfeito e muito inteligente.Pode ser que no hospital particular esse negócio de parto humanizado funcione,mas no público é um monte de mulher com seus maridos e bebês na mesma enfermaria.Um horror.Por isso pago plano de saúde desde já ,eu sei que tudo está nas mãos de Deus,mas eu tenho que fazer a minha parte pra Ele fazer a dele.

    • Débora dias

      Nossa santa ignorância, cada um tem da maneira que desejar, eu sempre sonhei em ter normal o próprio nome já diz, muito melhor pro bebê e para a mãe, acho um absurdo os obstetras quererem nos obrigar a ter cesária por que eles querem e pq é mais cômodo para eles, mas existem mulheres e mulheres umas mais froxas, medrosas, outras não que preferem ao natural e nao tem medo, não esta fazendo para aparecer, enfim… Acho que vc deveria respeitar as mulheres e suas preferências e opiniões!

      • Acho que todo mundo deveria ter o direito de escolher o parto que quer. Ter informação e apoio suficientes para isso. Mas não concordo com as colocações e a maneira indelicada com que as pessoas costumam se referir as outras dos dois lados: Tanto as que são a favor de parto normal quanto as que preferem cesárea. É muito feio taxar as pessoas. Um pouco mais de respeito é tudo o que se precisa.

  19. jade

    O seu relato e bastante interessante, mas quem procurar pagar o preço do conforto não pode ser hipócrita e querer simplicidade, a rede pública de saúde deixa as mãe bem a vontade para ter seus filhos através do parto normal, bem como era no inicio da história humana. A mãe que estiver sentindo falta desse tratamento é só procurar o público e de graça não custa nada e seu filho ainda nasce de parto normal.

    • Cristina

      Sou enfermeira e como tal, gosto de sempre procurar saber o que as mães pensam fos atendimentos nos partos. Sinceramente, não estou aqui para fazer declarações de qual maternidade acho melhor, mas achei interessante a visão de algumas mães e futuras mamães sobre o parto humanizado e o parto normal.
      O parto ideal é aquele que atende as necessidades do bebê e da mãe, sem prejuízo para nenhum dos dois. Vejo sempre em antevéspera de feriados nascimentos de “38 semanas”, mas com bebês de 2400g, onde no exame o pediatra reavalia a idade gestacional e, às vezes, o bebê tem 35 semanas. Claro, nem tudo é regra. Já vi também mães neuróticas pelo parto normal, fugindo de hospitais quando o médico anunciou a cesariana e também vi muitas crianças morrendo ou tendo seqüelas neurológicas irreversíveis. Com suas mães com eterno sentimento de culpa.
      Não tenho filhos, mas já perdi um com gestação avançada e podendo fazer cesariana com anestesia geral( em casos de abortos a Mãe é sedada), optei pelo parto normal para expelir feto e para evitar problemas em futuras gestações. Se hoje tivesse um filho, a minha vontade seria pelo parto normal, ou seja, via vaginal, de preferência de forma humanizada, podendo ter liberdade durante ad contrações e não apenas seguindo ordens”empurra, respira e faz força”. Porém, caso oferecesse algum risco a minha vida ou do bebê, optaria sim pela cesariana. Há algum tempo, alguns médicos já “humanizam” a cesariana, tentando torná-lá algo menos frios possível. Tem médicos que ligam som ambiente e tentam confortar essas mães de todas as formas.
      Não estou aqui para fazer politicagem sobre cesária ou normal, mas o mais importante é ter um obstetra competente e com referências ao seu lado, independentemente da maternidade. Parto natural é sem anestesia, sem retirada de pelos. Parto normal é vaginal, com anestesia e epísio, se necessário. Parto humanizado, é parto com carinho e respeito as decisões maternas independentemente na via de parto escolhida.

  20. Marcia

    Eu ainda não entendi o que é esse tal parto humanizado. Ouço muita gente falar nele e não sei o que é. Tenho dois filhos e os dois nasceram de cesárea. Nos dois casos estourou minha bolsa prematuramente e os obstetras que me assistiram na época me indicaram a cesárea. Eu confesso que na primeira vez fiquei frustrada porque preferia o parto normal. Cheguei a ficar uma semana deprimida, não pelo parto, mas pela situação em si, de ter um recém nascido no colo e me sentir impotente. Depois aprendi a cuidar dele e foi só alegria. Meu primeiro parto foi no hospital Pan Americano na Tijuca e não gostei do atendimento de lá. Ficava o tempo todo com meu filho no quarto, não dormia direito e fui pra casa esgotada. Só aos poucos fui me adaptando. O segundo parto foi na maternidade São José. Uma maravilha. Tratamento nota dez do hospital e das enfermeiras. Ficava o dia todo com meu filho no quarto e à noite eu o deixava no berçário. Foi a melhor coisa que fiz. Dormia bem à noite e quando fui pra casa, me senti totalmente capaz de cuidar dele porque estava descansada. Já minha prima teve o primeiro filho em hospital público, de parto normal, o parto dela durou 24 horas, a criança nasceu em sofrimento, com água no pulmão e ficou uma semana na UTI neonatal. Nessas condições, parto normal não vale a pena.
    O que acho é que seja parto normal, cesárea, com doula, com médico, sei lá, as condições tem que ser as melhores para a mãe e para a criança. Meus filhos nasceram de cesárea e não tiveram problemas de amamentação, nem respiratórios, nem ficaram na UTI neonatal, tem o desenvolvimento totalmente normal. O mesmo para a minha prima, que teve problemas no parto, apesar deles. Acho que o número de cesáreas tem que diminuir, mas com gritaria e experiências como a de minha prima não vai mudar. Abraços.

  21. Raquel

    Quero ter na perinatal acho uma linda maternidade e minha prima teve a filha dela lá e achei muito legal. Mas troquei de obstétra justamente por isso, tenho uma saúde muito boa, meu bebê está super bem e ela falou que vou ter que ter cesárea porque me acha muito nova sou nova sim tenho 19 anos mas não tão nova né?, Calma né gente eu posso ao menos ter o direito de escolher o meu parto? Se eu não tiver condições de ter normal aí tudo bem, mas nem a escolha eu tive. No caso da perinatal acho legal a mulher ser tratada como uma princesa e tudo mas até porque é um momento tão delicado, antes assim do que ter na porta do hospital público o que é uma realidade e muito triste por sinal.

    • olá Raquel, bem-vinda ao blog! E parabéns pela gestação :) A Perinatal é uma boa opção de maternidade privada no Rio de Janeiro; infelizmente, se preocupam mais com a hotelaria e os mimos do que com as necessidades das mulheres que buscam um parto normal. Ser bem tratada é o básico- mas as mulheres e os bebês merecem muito mais! Eu gostaria que as maternidades proporcionassem às famílias um ambiente realmente pensado para o parto normal humanizado, não só um centro cirúrgico para fazer cesáreas, berçários e hotelaria. Para ser bem tratada durante o parto, o primordial é escolher bem a sua equipe (obstetra), porque é ela quem vai respeitar ou não os seus desejos. Fico feliz que você tenha tido a iniciativa de trocar para um profissional mais alinhado com o que você busca. Se você me permitir, indico que você assista ao filme O renascimento do parto (tem para vender online). Abraço, Clarissa.

  22. Patricia ramalho barros

    Boa Noite, infelizmente estou morrendo de sono e não consegui ler todos os relatos e comentários, mas gostaria de dar meu relato aqui tb, assim que descobri que estava gravida, procurei uma médica que eu me identificasse, que fosse perto e a favor do parto normal, achei uma no mesmo prédio que trabalho, adorei ela, uma amiga minha tinha feito o parto do seu segundo filho com ela e adorou, fez cesárea por opção da paciente, eu fiz todo o acompanhamento pré natal, quando eu já estava na 38 semana ela veio com um papo que eu não tinha dilatação e que teríamos que marcar a cessaria para próxima semana, só que desde inicio várias pessoas me falaram que os médicos de plano mentem até o último momento falando que faz parto normal e quando está quase lá eles inventam coisas para fazer cessaria, eu não acreditava que ela era capaz disso, em todas as consultas eu enfatizava a minha vontade, enfim, sai de lá chorando muito e liguei para a Dra. Patricia que trabalha na maternidade Maria Amelia no Rj, a mesma foi muito atenciosa e me marcou no consultório dela para 2 dias, foi indicação de uma amiga, o melhor era que ela aceitava meu plano! Quando cheguei em casa conversei muito com a minha bebe, e como nós ficamos muito conectados a eles, comecei a sentir contrações 3 horas da manhã, fui fazer os exercícios na bola que aprendi com o curso da fadinha e na yoga, quando deu 6 da amanhã eu já estava com intervalos de 5 min entre elas então liguei para a médica que me acompanhou, pois a outra nem teve tempo de me conhecer, ela pediu que eu fosse para maternidade, cheguei lá quase as 7hs, 7hs a minha bolsa estourou, eu senti muita dor, a médica foi avisada pela maternidade assim que cheguei só que ela só chegou 2hs e pouco depois, detalhe ela mora ao lado, durante este tempo fui atendida pela médica de plantão que foi minha anja, pena que não tive tempo de agradecer tudo a ela depois!!! Ela quando eu não estava mais aguentado de dor me levou para banheira e me aliviou muito!!! Eu queria analgesia pois sentia uma queimação muito forte no quadril que não conseguia ter força nas pernas, não pude tomar pois a médica responsável não chegava, ela chegou praticamente quando minha filha já estava saindo!!! E o tempo todo que a maternidade ligava para ela, ela tentava me enrolar com exames, mas me neguei a fazer pois sabia que naquele momento poderia dar resultados falso,,, Apesar disso… Graças a Deus ela nasceu perfeita!!!

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